O auxiliar de escritório José da Silva, de 26 anos, dirigiu-se na tarde desta sexta a uma agência bancária de sua cidade para abrir uma conta. Qual não foi sua surpresa ao descobrir que alguém com seu mesmo nome já havia ido lá e aberto uma conta em seu nome. O atendente explicou a José que deve ter sido um homônimo, isto é, um xará. "Não é incomum que existam pessoas com nome igual, mas quando o nome, sobrenome, data de nascimento, e nome dos pais coincide é algo muito raro" explicou o bancário. Quando os nomes são muito comuns a probabilidade de homonomia é maior.
As declarações intrigaram José da Silva que pediu o endereço do outro cliente. O atendente imprimiu um papel com o endereço e entregou a José. Decidido a resolver sua situação cadastral o auxiliar de escritório rumou para o bairro e rua indicados e acabou chegando na casa onde havia morado quatro anos atrás. "Bem que eu percebi que havia algo familiar com essa vizinhança" - contou ele a nossa equipe. Foi mesmo uma desconcertante conclusão: José descobrira que seu homônimo não era nenhum outro a não ser ele mesmo. Cinco anos atrás nosso protagonista havia aberto uma conta naquela mesma agência, mas tinha se esquecido. A investigação revelou-se no fim o relato de um homem em busca de si mesmo.
Em busca de si mesmo: uma imagem edificante e motivadora com profundidade e conteúdo reflexivo. Meditem sobre isso. |
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